A mudança climática é uma realidade cada vez mais presente no nosso cotidiano, apresentando dia após dia as transformações nos padrões de temperatura e clima. Hoje, infelizmente, essas mudanças são, em sua maioria, impulsionadas por atividades humanas como, por exemplo, desmatamento de terras e floresta e o uso de combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás. Mas qual seria o papel dos parlamentares na mudança do clima? Esse foi o tema do painel que a nossa diretora executiva, Mônica Sodré, participou nesta terça-feira (9) em Glasgow, na Escócia, durante a COP26.
O evento, organizado por Alice Vogas, do Humboldt Chancellor Fellow, contou, além da RAPS, com a participação de Lisa Badum, membra do Parlamento alemão, Andrew Scyner, representando Euroclima+, e do Líder RAPS e deputado federal Alessandro Molon (PSB/RJ).
Durante a sua participação no painel, Mônica Sodré apresentou e comentou os principais achados da nossa pesquisa “A agenda do clima no Congresso Nacional: uma pesquisa sobre a opinião e o comportamento dos parlamentares brasileiros”, estudo inédito realizado em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS), lançada no dia 23 de setembro na Climate Week NYC.
“Essa é uma pesquisa importante porque dá um mapa do tamanho do problema do Brasil, hoje, na questão climática a partir de uma perspectiva do Parlamento brasileiro. O que essa pesquisa faz é olhar para o Parlamento. Será que o Parlamento Federal se importa com a questão ambiental e climática? Se importa igualmente ou tem diferenças entre os partidos? Foram essas perguntas que nos orientaram entre fevereiro e maio deste ano. Nós escutamos 159 congressistas entre deputados federais e senadores”, diz Mônica.
O Líder RAPS e deputado federal Alessandro Molon (PSB/RJ) falou, entre outros assuntos, do Green Deal brasileiro, documento que será apresentado na COP-26, e do papel do Parlamento brasileiro na agenda de transição para um modelo econômico justo e sustentável.
Lisa Badum, do Parlamento alemão, compartilhou com os presentes como as eleições recentes serviram para colocar a questão climática no centro dos debates e afirmou ser importante ouvir grupos diferentes, não só partidos e sindicatos, mas também a juventude.
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