O ano de 2014 chegou ao fim. O período foi muito proveitoso para a rede de Líderes Políticos RAPS. Recebemos a segunda turma de líderes, vivenciamos as eleições, momento crucial para a democracia de nosso país, realizamos o estágio eleitoral, os diálogos políticos, lançamos a Plataforma 2.0, publicamos nosso primeiro caderno, elegemos 5 líderes RAPS.
Foi um ano de muitas conquistas e aprendizados. Agora o momento é de reflexão e preparo para um novo ano que chega. A rede irá crescer, o trabalho se intensificar e com isso os desafios serão maiores.
Para fechar o ano, nada melhor do que um encontro entre todos os membros da rede e, este, é o papel do ‘Encontro Anual’, realizado em 13 de dezembro de 2014. Líderes RAPS, Jovens RAPS e Empreendedores Cívicos estiveram reunidos em São Paulo para uma dinâmica de integração e encerramento do ano. Também estiveram presentes apoiadores, consultores e parceiros da RAPS.
O encontro teve abertura de Fernando Rei, conselheiro da organização, que falou sobre as perspectivas da RAPS para 2015.
Em seguida, Carlos Melo, cientista político e professor do Insper, trouxe um panorama dos desafios da democracia e do sistema político brasileiros, pensando na reconstrução de um diálogo nacional. Para o cientista, a crise política vivida pelo Brasil não está relacionada a partidos específicos, mas sim a todo o sistema político: “hoje, quase todas as democracias representativas não mais representam e, apesar de todas as contestações, ainda não encontramos uma solução ao problema. A política é resultado de uma série de transformações sociais e ainda não conseguimos respostas aos novos anseios e demandas da sociedade.”
Carlos Melo também atentou ao clima extremamente agressivo das últimas eleições: “hoje não há um debate nacional, mas sim um grande bate-boca nacional; um bate-boca raivoso e isso não é política. Política é debate, construção e existe exatamente para conter o surgimento de guerras.” Ao final, deixou uma reflexão aos líderes, convidando-os a resgatarem o que os levou a ingressar na política e mostrando que, para mudar, precisamos superar as barreiras e construir pontes de diálogo e alinhamento de consenso para a construção de um projeto de país que seja transformador.
Para fechar o bloco da manhã, Guilherme Leal, presidente do Conselho da RAPS, falou ao grupo sobre a importância das iniciativas individuais e do trabalho coletivo: “devemos ser agentes das transformações que desejamos. O ano de 2015 será desafiador, mas precisamos avançar e nos manter persistentes.”
Marcos Vinicius de Campos, diretor executivo da RAPS, finalizou com um balanço sobre as atividades realizadas ao longo de 2014, apresentou o Processo de Seleção 2015 e convidou os membros da rede a participarem da Plataforma 2.0, que a partir de janeiro será o principal instrumento de gestão e trabalho da Rede de líderes políticos RAPS.
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