Diferente do que diz a matéria “Grupos que buscam renovação política crescem antes de eleição” publicada hoje (6/12) no online da editoria de Poder da Folha de S. Paulo (http://bit.ly/2AZ9WUU), referindo-se à RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) como “uma start up de organizações políticas”, esclarecemos que a organização é uma entidade civil, sem fins lucrativos, apartidária e com pluralidade ideológica, com o objetivo de formar uma rede de lideranças políticas comprometidas com a ética e os princípios da sustentabilidade, independente da filiação partidária, e promover e fortalecer esses princípios e valores na política institucional.
A missão da RAPS é contribuir para o aperfeiçoamento da democracia e do processo político no Brasil. Para isso, busca identificar, atrair, selecionar, capacitar, apoiar e monitorar lideranças políticas para integrar sua rede, hoje composta por 556 membros de várias regiões do Brasil, de todos os partidos políticos, com e sem mandato eletivo.
Para integrar a RAPS é preciso ser aprovado em processo seletivo anual, cujas inscrições gratuitas estão abertas até o dia 17 de dezembro. Neste ano, o foco é selecionar membros para o projeto Líder RAPS, destinado às pessoas que já possuem mandatos eletivos ou pretendem disputar as eleições em 2018.
Uma vez aprovados, os novos membros da RAPS participam de atividades de integração e formação (cursos, workshops, seminários sobre conjuntura política e diversos temas nacionais relevantes) que têm como objeto a capacitação na organização de campanhas eleitorais abertas, participativas, transparentes e de baixo custo, no planejamento e exercício de mandatos inspiradores e transformadores e na promoção da agenda da sustentabilidade. Valorizamos a diversidade e a promoção da Amizade Cívica (vínculo que se estabelece entre lideranças políticas, independente do partido, para a construção de uma esfera pública de diálogo, cooperação e compartilhamento de experiências) entre os membros da rede de lideranças.
Portanto, não se trata de uma “start up de organizações políticas”, tampouco uma “incubadora de start ups políticas”, muito embora os indivíduos, membros da rede de lideranças, sejam estimulados a colaborar em campanhas e mandatos como forma de aprendizagem e, principalmente, a participar e disputar processos eleitorais em busca de mandatos.
Importante salientar que a RAPS não tem qualquer participação ou ingerência nas iniciativas e movimentos protagonizados por membros de sua rede de lideranças.
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