Líderes RAPS têm quatro dias de treinamento sobre campanhas eleitorais
De 22 a 25 de maio, os Líderes RAPS das turmas de 2013 e 2014 participam de um treinamento intensivo sobre campanhas eleitorais e media training, em Indaiatuba, São Paulo, com o professor Steve Jarding, da Harvad Kennedy School (EUA). O objetivo é capacitar os líderes RAPS que participarão como candidatos nas próximas eleições.
Na abertura do evento, o diretor executivo da RAPS, Marcos Vinícius de Campos, disse que há um crescente mal estar na sociedade brasileira. “O que desencadeia esse conflito que se mostra cada vez mais presente e mais intenso em nosso dia a dia? Há uma crise de nosso modelo político, uma ruptura deste modelo. Qual a saída? Aqui na RAPS temos um espaço para refletir sobre a crise e sobre qual o papel das lideranças políticas dentro desse contexto.”
Marcos Vinícius destacou a responsabilidade de cada um neste processo: “precisamos transformar o mundo em uma questão pessoal e assumir responsabilidade sobre isso, ou seja, assumir um compromisso de transformação via política.
Potencializando lideranças
Na primeira palestra, Jarding falou sobre liderança, qualidade necessária para uma candidatura de sucesso e alertou que, em alguns casos, a política pode ser um jogo muito difícil e, neste sentido, o candidato deverá estabelecer seus limites, suas diretrizes éticas para obter sucesso na eleição. “Política não se trata de um interesse pessoal, mas sim do compromisso em transformar a vida das pessoas, de provocar mudanças positivas à comunidade.”
Ao se dirigir aos líderes RAPS, Steve Jarding recomendou: “Entenda seu papel como líder. Pense em construir uma sociedade melhor para as próximas gerações. Governar é maior que você, é preciso trabalhar para o bem comum daqueles que você representa.”
Steve Jarding gerenciou importantes campanhas americanas, como a que elegeu Tim Johnson ao Senado por Dakota do Sul, em 2008, e foi considerado um dos 50 homens mais influentes de Washington pela Revista Roll Call, em 1996. Jarding também foi reconhecido pela Revista The New York Times como ‘aquele que ganha campanhas improváveis’.
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