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Especialistas esperam compromissos do Brasil com a redução das emissões de GEEs

20 de maio de 2015

Como os diversos setores da economia estão debatendo as questões sobre as mudanças climáticas no Brasil? Quais as propostas que o país deverá levar para a COP 21, em Paris no final do ano? Estes pontos foram discutidos pelos convidados e especialistas presentes no Módulo I de Formação de Líderes RAPS de 2015.
O presidente da AMATA Brasil, Roberto Waak, disse que o país precisa assumir compromissos reais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa já a partir de 2020 e neste sentido é preciso incrementar o plantio de áreas reflorestáveis,  expandir a produção de alimentos e adotar boas práticas de redução de carbono no setor agropecuário.
O professor Calixto Salomão Filho, da USP criticou a forma como o sistema jurídico no Brasil trata a questão das emissões de carbono. “A partir do princípio do poluidor pagador, ‘compra-se’ o direito de poluir e esta prática de punição pecuniária acaba gerando lucro e é insuficiente para reduzir o problema das emissões.”
Também sobre este tema, o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ), líder RAPS de 2015, espera uma posição de vanguarda, ofensiva e progressista da diplomacia brasileira e que lidere as discussões na COP 21.
O professor José Goldemberg alertou que o Brasil precisa mudar o discurso, olhar para diretrizes mais modernas, “mas se chegar em Paris com o discurso da Eco 92 ficará desatualizado nas discussões”.
Para o líder RAPS Alfredo Sirkis, ex-deputado federal e presidente do Centro Brasil no Clima, adotar um modelo de arquitetura de baixo carbono é uma das ações que deveriam ser implementadas como política pública brasileira no âmbito municipal. No debate que teve a mediação do professor Fernando Rei, membro do Conselho Diretor da RAPS, Alfredo Sirkis defendeu que o país revise as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa a cada 5 anos.
Ao encerrar o evento, o diretor executivo da RAPS, Marcos Vinícius de Campos destacou o papel da RAPS nas discussões dos principais temas da agenda política nacional e internacional e disse que a organização é um importante instrumento para potencializar os mandatos dos Líderes RAPS.

debate clima
José Goldemberg, Calixto Salomão Filho, Alessandro Molon, Alfredo Sirkis e Roberto Waak

 

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