Aconteceu na sede da RAPS, no dia 16/04, o Seminário de Apresentação e Integração dos Empreendedores Cívicos RAPS 2016. Sendo o primeiro contato presencial da organização com os selecionados deste ano, o evento teve por objetivo apresentar aos novos integrantes a missão e importância da RAPS, além de promover discussões sobre o papel do Empreendedor Cívico RAPS na sociedade.
“O Empreendedor Cívico RAPS é um agente de transformação social que fortalece a política institucional e que através de sua atuação, propriamente de sua ação política, fomenta essas transformações positivas que nós desejamos”, definiu Marcos Vinícius de Campos, diretor executivo da RAPS. Campos, que também é um dos fundadores da organização, explicou que para participar desse projeto não basta empreender, mas sim possuir algum engajamento político: “são empreendedores sociais, mas que estão envolvidos de alguma forma com a política: seja para construir uma visão de futuro na cidade, seja para fazer controle social, seja para fazer participação advocacy… Portanto, o Empreendedor Cívico RAPS é um perfil específico dentro do empreendedorismo social”, ressaltou.
Como de praxe, os novos Empreendedores, após ouvirem a proposta e a missão da RAPS, assinaram o Termo de Compromisso com a organização. Esse procedimento é importante pois formaliza a adesão e responsabilidade dos novos ingressantes em fazer parte dessa rede.
Temas como “Campanhas e Mobilização”, “Sustentabilidade e Cidades” e “Observatório da Cidadania: concepção” foram discutidos durante a parte da tarde do evento em rodas de debates onde cada participante pôde opinar e se aprofundar nas reflexões propostas.
Neste ano foram aprovados 40 Empreendedores Cívicos RAPS. Desse total, 37% vieram da área de desenvolvimento social e 25% atuam no segmento da educação. O restante se divide em atuações nas áreas de controle social, desenvolvimento sustentável, gestão pública, meio ambiente, responsabilidade social empresarial e inclusão social. Trabalhando junto com esses selecionados, a RAPS busca dar o suporte necessário para que eles contribuam com o cenário político do país. “O Brasil precisa ter espaços para a sociedade civil apresentar ao país propostas no sentido de construir uma agenda pela Sustentabilidade”, salientou o diretor executivo da organização.
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