A falta de recursos financeiros e de planejamento antecipado da campanha foram os principais obstáculos apontados nesta campanha pelos Líderes Raps Alexandre Schneider (PSD), candidato a deputado estadual em São Paulo, Rafael Boff (PSB), candidato a deputado federal no estado do Tocantins e Gisele Uequed (PSB), candidata a deputada estadual no Rio Grande do Sul.
“O poder econômico fala mais alto na campanha eleitoral e torna a disputa muito desigual. Em diversas situações, vi lideranças comunitárias trabalhando de forma profissionalizada, ou seja, fazendo campanha para quem paga mais”, avaliou Schneider. Para ele, um dos desafios da Raps é fazer a discussão política com questões mais simples, como por exemplo a redução dos custos das campanhas.
Rafael Boff completou que a falta de recursos dificulta o processo de apresentação de propostas e idéias, mas considerou a experiência positiva no sentido de ter conseguido plantar a semente da Nova Política nas conversas com os eleitores. Boff disse que utilizou as redes sociais, principalmente o Facebook, para dialogar com a sociedade sobre suas propostas.
Gisele Uequed disse que a campanha difamatória contra Marina Silva, candidata a presidente, refletiu nas campanhas dos candidatos proporcionais. “Foi uma campanha muito agressiva, o jogo foi pesado e feito para intimidar mesmo, isto influenciou muito o eleitorado.”
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