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Base Nacional Comum Curricular é tema de debate na RAPS

31 de julho de 2017

Base Nacional Comum Curricular é tema de debate na RAPS

A implantação da Base Nacional Comum Curricular ocupou a pauta da parte da manhã do o Encontro de Legislativos e Executivos RAPS, realizado dia 29/7, em São Paulo.
A discussão, que foi conduzida em parceria com a Fundação Lemann, trouxe as falas dos educadores Cleuza Repulho e João Rossi, que sensibilizaram os participantes do evento sobre a importância do tema. O documento é uma das bandeiras mais urgentes da área da educação, pois busca definir os conhecimentos essenciais que todos os alunos da Educação Básica têm o direito de aprender em qualquer lugar do país.
“A BNCC não está solta, ela está inserida no Plano Nacional da Educação. A ideia da Base é que haja uma escola pública de qualidade para todos”, explicou Cleuza Repulho. Segundo a educadora, atualmente o Brasil conta com 190.000 escolas, cerca de 400 mil alunos e 2 milhões de professores na ativa. Esses números denotam o quanto a construção do documento é desafiadora. Visando atender à grande demanda, foi criado, em abril de 2013, o Movimento pela Base Nacional Comum, um grupo não governamental de profissionais da educação que atua para facilitar a construção de uma Base de qualidade.
Foram três versões do documento, construído com a contribuição de professores, alunos e entidades da sociedade civil relacionadas à pauta educacional. A última versão da BNCC, que atualmente ainda está em processo de elaboração, contou com a colaboração do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação) e da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), além de diversos especialistas, associações científicas e professores universitários do Brasil e do mundo. João Rossi contribuiu com a discussão explicando todos os passos do trâmite da BNCC, desde a estruturação do documento, implementação, homologação (que está prevista para o final deste ano) e, por fim, a aplicação nas escolas.
Cleuza explicou ainda que a iniciativa é uma política de estado e não está ligada a nenhum governo ou partido específico e tem uma única pauta: que a escola forme um ser humano que aprenda, além das competências básicas de conhecimento, a importância da diversidade, tendo seus direitos educacionais garantidos.
Saiba mais sobre a parte da tarde do evento clicando aqui.

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