O Encontro Anual da RAPS também reservou um momento para avaliação das eleições de 2016. Dos 73 candidatos da rede de lideranças políticas RAPS, 25 se elegeram. Foram 9 prefeitos eleitos, uma vice-prefeita e 15 vereadores. Veja matéria completa.
Com as mudanças na legislação eleitoral, como redução do tempo de campanha e proibição de doação de recursos de pessoas jurídicas, a eleição foi marcada por grandes dificuldades devido à escassez de recursos financeiros e humanos nas campanhas.
Diante deste cenário de grande assimetria, a RAPS promoveu cursos, treinamentos e orientações para os candidatos e promoveu, pela segunda vez, o Programa Eleitoral RAPS, que consistiu na participação de Jovens RAPS como voluntários nas campanhas dos Líderes RAPS nas mais variadas regiões do país. Ao todo, foram 25 jovens voluntários que se engajaram nas campanhas eleitorais, contribuindo com trabalho, ganhando experiência e revelando seu potencial.
Um dos exemplos bem-sucedidos do Programa Eleitoral da RAPS foi a participação do jovem RAPS Marcos Vinícius Ferreira, de João Monlevade (MG), que atuou na campanha do Líder RAPS Napoleão Bernardes, prefeito reeleito de Blumenau (SC). O estágio eleitoral de Marcos Vinícius despertou sua vocação, revelou seu talento e resultou numa contratação profissional do jovem.
Outro Líder RAPS que se destacou nesta eleição foi Kayo Amado (REDE), candidato a prefeito de São Vicente, que, aos 25 anos, quase chegou ao segundo turno com 48.000 votos e uma campanha inovadora, que mobilizou a cidade a um custo de R$15 mil.
A jovem vereadora de São Paulo, eleita pelo Partido Novo, Janaína Lima, também fez um depoimento sobre as dificuldades que enfrentou na campanha, mas destacou o apoio que recebeu na RAPS, que contribuiu para sua eleição à Câmara Municipal da Capital. Ela falou sobre o desafio que tem pela frente para conciliar a política com o papel de mãe.
A prefeita eleita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB/PE), também relatou as dificuldades que a mulher enfrenta na disputa política, questionou as pesquisas divulgadas às vésperas da eleição e reiterou a importância de eleger mais mulheres para os cargos de comando. “A cadeira da política nunca está vazia para a mulher sentar. Os partidos não estão preparados para eleger mulheres e jovens. Se a obrigação de nossos pais foi conquistar a democracia, a nossa obrigação é aprofundar a democracia no Brasil”.
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