O Brasil assiste ao fim de um ciclo político iniciado com a redemocratização e a Constituição de 1988. A transição para uma nova governança exigirá um debate aberto, participativo, baseado em evidências e que tenha em conta o interesse geral dos brasileiros. A qualidade deste debate, e o firme compromisso das lideranças em promovê-lo e implementá-lo, definirá se seremos capazes, ou não, de redesenhar o governo, regular o mercado e criar as condições para proporcionar aos cidadãos brasileiros um padrão de vida razoável nas próximas décadas rumo a uma sociedade mais justa, democrática e sustentável.
A população brasileira busca saídas para a crise e não as encontra. A paralisia econômica (recessão, inflação e desemprego) e a falta de confiança no presente e no futuro mostram o quanto sociedades complexas dependem de suas lideranças para encontrar soluções e fazer o governo funcionar. Nesse sentido, a RAPS busca estruturar uma rede de lideranças comprometidas com a transformação da governança política do Brasil. Com a participação de pessoas íntegras, diversidade, amizade cívica e forte participação, seremos capazes de promover um debate de qualidade e construir uma visão compartilhada de desenvolvimento sustentável do Brasil.
O processo de seleção da turma de 2016 reforça que estamos no caminho certo ao atrair lideranças com este perfil. Com 119 novos integrantes, são mais de 450 lideranças políticas dispostas a construir novas referencias na política, em campanhas e mandatos, e a contribuir com uma agenda de transição rumo a uma sociedade sustentável.
A hora é agora e devemos estar preparados para os desafios do novo ciclo que se inicia.
A crise política e o papel das lideranças
7 de março de 2016