Campanhas de baixo custo e inovação nos mandatos foram temas dos diálogos.
Os Empreendedores Cívicos de 2015 participaram de um World Café formado por três mesas temáticas coordenadas por Líderes RAPS com o objetivo de debater de forma colaborativa as questões diretamente ligadas aos objetivos da organização de contribuir para a qualificação do processo político, a melhoria da qualidade dos eleitos e o aperfeiçoamento da democracia.
O Líder RAPS Alexandre Schneider coordenou o diálogo sobre “Campanhas eleitorais transparentes e participativas”, destacando o desafio de que precisam ser também de baixo custo e exitosas. Ele foi auxiliado pela coordenadora da RAPS Roberta Moreno. Para o participante Renato Morgado, “os empreendedores cívicos da RAPS podem contribuir promovendo um diálogo sincero e conectado com as forças vivas da sociedade no sentido de identificar os candidatos cujas propostas sejam alinhadas a este novo pensamento”. O empreendedor cívico Germano Guimarães apontou o atual sistema político e a crise de representatividade como aspectos determinantes para a distância entre político e sociedade.
“Mandatos inspiradores e transformadores” foi o tema da mesa coordenada pela Líder RAPS Mônica Sodré e que abordou, entre outros assuntos, a necessidade da criação de indicadores de desempenho de mandato como forma de dar mais transparência às atividades parlamentares e os instrumentos de participação da sociedade com ação colaborativa e fiscalizadora das atividades do Legislativo. “É imprescindível avaliar o impacto transformador dos mandatos”, alertou o empreendedor cívico Gabriel Vieira. O Jovem RAPS Samuel Oliveira auxiliou a coordenação dos trabalhos fazendo a relatoria do grupo.
Como qualificar e simplificar o conceito de sustentabilidade para torná-lo mais acessível e permitir o engajamento de toda a sociedade? Com esta provocação, o Líder RAPS Zysman Neiman coordenou a mesa “Construção de uma visão compartilhada de desenvolvimento sustentável no Brasil”, com a relatoria de Juliana Freire. O grupo debateu a complexidade do tema e as demandas mais básicas e urgentes da população como saúde, educação, segurança, transporte e saneamento, como aspectos que dificultam a compreensão de que a sustentabilidade permeia todas estas áreas e está na raiz da qualidade de vida da sociedade. Para o empreendedor Marcos Barão, “o Brasil tem uma democracia falha devido à baixa participação da sociedade e à falta de investimentos em educação e cultura.”
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