Na segunda-feira (09), a diretora executiva da RAPS, Mônica Sodré, participou de uma sessão de debates no Senado sobre mercado de carbono e reafirmou a necessidade de compromisso por parte do Brasil frente à agenda climática, pontuando-a como a principal temática do século 21. Trata-se de “um caminho sem volta”, destacou, se referindo a uma inevitável corrida climática rumo aos benefícios de uma economia de baixo carbono.
Ela classificou como ‘inviável’ começar a discussão sobre a regulamentação desse tipo de mercado em um país que já se encontra prejudicado comercialmente devido ao descaso com o meio ambiente. E concluiu ainda que o desmatamento no Brasil já é, além dos danos ambientais, motivo de prejuízos econômicos, por manter o país em uma agenda do passado, distante de oportunidades e receitas relacionadas às evoluções de práticas voltadas ao clima. Assista ao pronunciamento completo da Mônica Sodré no nosso canal de Youtube.
A sessão, que teve como título “Perspectivas para a política de mudanças do clima do Brasil: Avaliação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) e as perspectivas do mercado de carbono” foi proposta pelo senador e Líder RAPS Fabiano Contarato (Rede/ES), e conto com a participação de representantes do Observatório do Clima, CEBDES, Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, IPAM, LAClima, WWF Brasil, Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Fridays for Future Brasil, Instituto Talanoa, Confederação Nacional da Indústria, Universidade Estadual do Rio de Janeiro e do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento.
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