“Mulheres estão na linha de frente da crise da COVID-19 como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias e algumas das líderes nacionais mais exemplares e eficazes no combate à pandemia. A crise destacou tanto a centralidade de suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que elas carregam.”
A citação não é nossa, mas da ONU Mulheres Brasil — entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento feminino —, que reproduzimos no nosso blog pela sua relevância. Ela não só resume como reconhece a importância das mulheres em lidar com a pandemia da covid-19, que teve início em 2020 e segue se intensificando de norte a sul do país.
No Brasil, chama a atenção que as mulheres representam 51% da população brasileira, mas não foram agraciadas com a equidade de gênero, e elas só querem ter, por direito, as mesmas oportunidades que são dadas aos homens em termos de emprego e educação, só para citar dois exemplos.
Os países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia) são notórios por terem mais enraizadas nas suas sociedades a equidade de gênero, sendo listados no ranking mundial. Não é somente uma mentalidade irradiada na população, mas também porque os formuladores de políticas públicas incentivam explicitamente ações de equidade de gênero no trabalho, em casa e em público. Eles trabalham para estruturar suas sociedades para combater desvantagens motivadas por gênero.
Em terras brasileiras, apesar de as mulheres terem ganhado recentemente mais ações positivas de inclusão no terceiro setor e empresarial, é pelo poder público que as maiores transformações podem ocorrer de forma mais abrangente. Nós da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade — RAPS não só acreditamos, mas também trabalhamos por esse objetivo.
As mulheres respondem por 52,5% do eleitorado, mas é sintomático que em 2020 elas ocuparam apenas 12% das prefeituras e 17% dos municípios não elegeram nenhuma vereadora – ou seja, 948 cidades. A interpretação que se tira é que as eleitoras mulheres não votaram nas últimas eleições em mulheres para serem representadas.
Por isso, nesse mês em que o Dia Internacional das Mulheres é comemorado, a RAPS lança uma campanha nas suas redes sociais para valorizar a mulher na política e incentivar mais mulheres a atuarem na política. São representantes com mandato de diferentes partidos políticos que vão relatar nos nossos canais do Instagram e do Facebook suas dificuldades em legislar no dia a dia pelo simples fato de serem mulheres.
Também estamos com nossa campanha Mais Mulheres na Política. Com uma doação de R$ 140, cuja renda será revertida em ações RAPS para qualificar, apoiar e desenvolver lideranças políticas comprometidas com a transformação do país, você ganha uma camiseta super bacana que apoia a causa. Leia aqui como participar.
As camisetas são ecoconscientes, confeccionadas com material orgânico e sustentável, produção de matriz limpa e remuneração digna que beneficia pessoas egressas do sistema prisional. Elas recebem capacitação profissional e aumentam suas chances de empregabilidade.
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