Durante o Seminário de Apresentação e Integração da nova turma da RAPS, realizado no último sábado (18/3) os participantes puderam tirar suas dúvidas e falar de suas expectativas em relação à organização.
A Líder RAPS Cristina Lopes Afonso, de Goiás (foto 1) questionou sobre a participação feminina na RAPS, tanto nos projetos como na porcentagem de candidaturas. O diretor executivo explicou que a participação da mulher é fundamental para termos uma democracia realmente participativa. No âmbito da RAPS, no projeto dos Líderes RAPS, o percentual de mulheres neste ano chegou a 30%; no projeto Jovens RAPS, as mulheres alcançaram 45%. Os Empreendedores Cívicos deste ano conseguiram a maioria feminina: 61% são mulheres. Marcos ainda salientou que 90% da equipe de trabalho da RAPS é composta pelo gênero feminino.
Glauco Humai, de São Paulo, (foto 2), também Líder RAPS, questionou se a organização tem posição fechada sobre temas do contexto atual, como reforma política, reforma da previdência e Operação Lava Jato, por exemplo.
O diretor executivo respondeu que as pessoas são livres para debater qualquer tema e chegarem às suas conclusões. “Não fechamos questão em nenhum assunto, mas damos o subsídio para que nossas lideranças possam discutir e se posicionar de acordo com os valores da ética, transparência e sustentabilidade”.
A empreendedora cívica, Rafaela Marques contribuiu dizendo que é importante a RAPS desenvolver suas estratégias de engajamento nas regiões do norte e nordeste do país e disse que gostaria de sugerir como tema de debates a questão da violência nas grandes cidades.
A jovem RAPS Desirée Peñalba falou sobre a importância de focar as ações nos pontos de convergência dentro desta rede e debater o objetivo comum de mudar o Brasil.
Já o vereador Pedro de Assis Silvestre, de Florianópolis (SC) quis saber sobre as perspectivas da RAPS para daqui a dez anos.
Marcos Vinícius explicou que a RAPS nasceu a partir do entendimento de que a política é uma legítima ferramenta de transformação da sociedade.
“Começamos este processo reconhecendo que a política era uma fronteira que precisávamos entrar. O Brasil seleciona em cada eleição, a cada 4 anos, cerca de 70 mil lideranças. É muita gente! Para impactar esse processo, dar um salto civilizatório e mudar o país, é preciso transformá-lo através de uma ação política. Então, daqui a 10 anos, queremos ter contribuído para construir essa mudança”.
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